quinta-feira, 25 de junho de 2020

HELENA DA VEIGA GRANEMANN É A GATA DE JUNHO DO JORNALISMO DO MAIRICKNEWS

A estudante de medicina, de apenas 19 anos, é neta do contabilista mairinquense Roque Veiga e da excepcional educadora aposentada, Marilena Ogg da Veiga.
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Helena da Veiga Granemann

A estudante de medicina em Aparecida de Goiás, Helena da Veiga Granemann, está no terceiro período da UNIFAN, uma das universidades mais bem conceituadas do estado de Goiás, bem como de todo o território brasileiro, incluindo até mesmo prêmios internacionais. Helena é filha do engenheiro agrônomo Eseron Granemann e da mairinquense e pedagoga Mícia da Veiga Granemann. Segundo Helena Granemann, ela escolheu o curso de medicina porque, além de cuidar das pessoas, a medicina é sinônimo de entrega, amor e respeito ao próximo. " Quero um dia ser lembrada de que fiz diferença na vida das pessoas e, principalmente, de meus futuros pacientes", ressaltou ela à reportagem do MAIRINCKNEWS. Assim, parabéns a essa futura profissional da área médica e sucesso sempre. Sem falar que essa beldade tem sangue mairinquense.
MAIRINCKNEWS

quarta-feira, 24 de junho de 2020

STF PROÍBE QUE ESTADOS E MUNICÍPIOS CORTEM SALÁRIOS DE SERVIDORES

Decisão de hoje do STF ( Supremo Tribunal Federal) frustra governadores e prefeitos, que esperavam poder usar esse instrumento para reequilibrar as finanças em meio à pandemia do coronavírus. Entretanto, vale ressaltar que esses mesmos estados e municípios vêm recebendo poupudas verbas orçamentárias para o combate desse nosso vírus. Verbas essas oriundas do próprio contribuinte brasileiro. Além disso, vários gestores públicos, inclusive no Norte do Paraná, estão descaradamente superfaturando compras de vários produtos para o combate da Covid-19.  Resta saber, portantoquando o MP (Ministério Público) vai sair de sua "bolha" e agir contra esses antiéticos e corruptos gestores.
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Vista parcial do STF, em Brasilia

Por 7 a 4, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (24) impedir que Estados e municípios reduzam o salário de servidores públicos como forma de ajuste das contas públicas. O sinal vermelho do Supremo à aplicação dessa medida frustra governadores e prefeitos, que esperavam poder usar esse instrumento para reequilibrar as finanças. A situação ficou ainda mais dramática com os efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Enquanto os servidores públicos foram "blindados" pela Suprema Corte, uma medida provisória do governo federal permitiu que funcionários da iniciativa privada com redução de jornada tivessem o salário cortado em até 70%. Segundo o governo, cerca de 11,141 milhões de pessoas já tiveram o salário reduzido ou suspenso. A discussão no Supremo sobre o tema foi concluída hoje com a retomada do julgamento sobre a validade da LRF (Lei da Responsabilidade Fiscal), sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 2000. No mesmo ano, chegou ao Supremo a ação cujo julgamento foi concluído apenas hoje, em plena pandemia. Para a maioria dos ministros do STF, a redução de salário de servidor público afronta a Constituição, principalmente, por violar o princípio da irredutibilidade dos vencimentos. Um dos artigos da LRF - que permite reduzir jornada de trabalho e salário de servidores públicos caso o limite de gasto com pessoal de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) seja atingido - foi derrubado de forma unânime pelo STF em 2002 em uma avaliação preliminar. Agora, com uma composição do tribunal quase totalmente diferente, o STF analisou o mérito da questão, mantendo a suspensão do dispositivo. Em agosto do ano passado, seis ministros do Supremo já haviam votado contra a redução de salário de servidores públicos: Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello. O julgamento foi concluído nesta tarde com a manifestação do decano, Celso de Mello, que não participou da discussão em 2019 por estar de licença médica. Em uma curta leitura do voto, Celso acompanhou nesta tarde o entendimento da maioria dos colegas. Nas contas do Tesouro Nacional, 12 Estados fecharam 2018 gastando mais que o permitido com a folha de pessoal. Com a redução da jornada e do salário, os Estados que ultrapassam o limite poderiam economizar até R$ 38,8 bilhões. "A escolha foi feita pela própria Constituição, que estabeleceu todas as hipóteses de enxugamento da máquina sem fazer constar a redução de salário de servidores. O custo social de corte de salário de servidor é vivermos o perigo constante de greve de servidores públicos, que é muito pior que as possibilidades razoáveis criadas pela Constituição Federal, disse o ministro Luiz Fux no ano passado. Em seu voto, lido no ano passado, o relator da ação, Alexandre de Moraes, observou que a Constituição prevê, em situações extremas, a própria demissão desses servidores - caso eles cometam algo grave em suas funções, enquanto a LRF permite a adoção de medidas menos radicais, como a flexibilização temporária da jornada de trabalho e salário. Para Moraes, o caminho intermediário preserva a estabilidade do serviço público. "A discussão não é reduzir salário e jornada ou seguir como está. O que a lei de responsabilidade fiscal fez foi permitir uma fórmula intermediária, aqui não é hipótese de perda da estabilidade. A Constituição previu o mais radical. A lei não poderia de forma absolutamente razoável estabelecer algo menos radical e temporário?", disse Moraes. "Por que a lei não poderia permitir de forma razoável, proporcional, sempre temporária, a chance do servidor público se manter no seu cargo por um salário inferior? Por que exigir que ele, supostamente, perca o cargo - caso não se tenha alcançado o "estágio probatório", se em um ano e meio, dois anos, a situação do Executivo pode se alterar?", questionou, em ampla demonstração de irritabilidade, o ministro Alexandre de Moraes, já sabendo que sairia derrotado em seu voto. Além de Moraes, se posicionaram a favor da redução de salário apenas os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

MAIRINCKNEWS

sexta-feira, 19 de junho de 2020

PRIMEIRA-DAMA DE WENCESLAU BRAZ E OUTRAS QUATRO PESSOAS SÃO DENUNCIADAS PELO MP

Nomes estariam envolvidos, de acordo com a denúncia do Promotor de Justiça Joel Carlos Beffa, em atos de falsidade ideológica em documento público. Os acusados negam o crime. Wenceslau Braz é um município do Norte do Paraná e possui, segundo dados do IBGE, uma população de pouco mais de 19 mil habitantes.
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Prefeito Paulo Leonar com sua esposa, a primeira-dama Maria Cristina Pereira

A juíza substituta de Wenceslau Braz, Maria Luiza Mourthé de Alvim Andrade, acatou, nesta sexta-feira (19), a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) que pede a condenação da primeira-dama e esposa do atual prefeito do município, Paulo Leonar (PDT), Maria Cristina Moreira, além da então Secretária da Saúde, Léia da Silva Reis Guzzi e, também, da ex-diretora do Departamento de Vigilância Sanitária, Simone Lucinda da Silva. A condenação, segundo o MP, também se estende para o empresário de Uraí, Anderson Euripedes Ferreira e, ainda, para o engenheiro agrônomo Thiago Takashi Terabe, ambos responsáveis pela empresa de dedetização Insect Dedetizadora Ltda. Esses nomes estariam envolvidos, de acordo com a denúncia do Promotor de Justiça Joel Carlos Beffa, em atos de falsidade ideológica em documento público, produzido pela respectiva empresa prestadora de serviço. Os fatos também são apurados na esfera penal da Justiça em decorrência do inquérito policial instaurado pelo delegado do município de Wenceslau Braz.
Segundo a denúncia do MP e acatada pela esfera judicial, a primeira-dama brazense Maria Cristina Moreira juntamente com a então Secretária Municipal da Saúde Léia da Silva Reis Guzzi teriam combinado, através do telefone da própria Secretaria da Saúde, um acordo com o empresário Anderson Ferreira, em fevereiro do ano passado, a emissão de um certificado falso que supostamente comprovasse, de forma ilegal, a realização de serviços de dedetização (desratização) da Casa Lar de Wenceslau Braz. De acordo com a denúncia, os falsos documentos também comprovariam ilegalmente os serviços de limpeza da caixa d’água da mesma entidade, serviços estes que nunca ocorreram e de acordo com a ação, também não foram pagosOs autos dizem ainda que depois do acordo entre eles foi emitido um documento, fazendo constar nele que a Empresa Insect Dedetizadora Ltda tinha realizado tais serviços do prédio, utilizando os produtos: Deltagard WG 250, K – Othorine 2P, Ratum Bloco e Hipoclorito de Sódio. O documento depois de pronto teria sido enviado por Anderson, através de e-mail à primeira-dama Maria Cristina e para Léia Guzzi, conforme o plano, diz a denúncia. Thiago Takashi Terabe, neste caso, é denunciado por assinar pela empresa como profissional técnico, cujo sua assinatura também consta no certificado.
Os autos ainda apontam que Simone Lucinda da Silva, então diretora do Departamento Municipal de Vigilância Sanitária, ciente da ilegalidade e sentindo-se pressionada por Léia Guzzi e Maria Cristina, fez uso do documento falso para emitir a licença da vigilância sanitária. Diante dos fatos o delegado da Polícia Civil, Miguel Chibani Bakr Filho, representou o inquérito e pediu a suspensão do exercício da função pública da primeira-dama Maria Cristina, de Leia Reis Guzzi e, ainda, de Simone da Silva. O delegado pediu também que as denunciadas fossem proibidas de manterem contato com os demais envolvidos no caso e que o Ministério Público abrisse inquérito para apurar possível improbidade administrativa por parte dos agentes públicos.
O Ministério Público, portanto, apontou na denúncia que houve indícios suficientes no inquérito policial para a configuração de crime e manteve o pedido de tais medidas além de outras sanções. “Pelo texto legal verifica-se que tanto para as medidas cautelares diversas da prisão, quanto para a decretação da prisão preventiva, estão presentes as mesmas exigências, quanto ao juízo da necessidade da restrição ao direito (garantir a aplicação da lei penal e a eficácia da investigação e da instrução criminal)”, relatou o promotor Joel Beffa. No entanto, em maio do ano passado, a juíza substituta Maria Luiza Mourthé de Alvim Andrade, diante dos pedidos da autoridade policial, bem como do Ministério Público, entendeu que naquele momento não havia motivos para suspender as atividades, nem mesmo acolher as medidas cautelares, de prisão preventiva por exemplo, contra os denunciados. “Por ora, não vislumbro nos autos os requisitos legais para tanto”, procedeu a magistrada.
Contudo, a partir de fevereiro deste ano, a mesma juíza, diante dos pedidos de incapacidade das denúncias e nulidade da ação, feita pelos procuradores de defesa dos cinco denunciados, decidiu pela sequência do processo. “Desta forma, como não verifico a existência de qualquer causa excludente de ilicitude ou culpabilidade, de modo que, ausente qualquer das hipóteses do artigo 397 do Código de processo Penal que possa levar à absolvição sumária dos acusados, dou prosseguimento ao feito”, decidiu a juíza Maria Mourthé Andrade. A audiência de Instrução e Julgamento - oportunidade em que as testemunhas serão ouvidas e os denunciados interrogados foi marcada para o dia 01 de setembro deste ano.

O que dizem os acusados

Procurada pela reportagem a primeira-dama de Wenceslau Braz, Maria Cristina, declarou que as acusações são uma injustiça contra ela e contra os demais acusados. “Tudo que fizemos foi garantir o funcionamento da Casa Lar, para que não fossemos cúmplices de ver dezenas de crianças inocentes sendo transferidas para outras cidades da região”, disse. Maria Cristina atribuiu as acusações a uma confusão de desencontro de informações, já que a Casa Lar, segundo a ação, corria risco de fechamento. “Fiquei sabendo pela coordenadora da Casa Lar que a instituição poderia fechar, devido a um problema judicial envolvendo um caso de adoção sem sucesso no município”, completou.
A primeira-dama declarou que na época existia até mesmo um laudo técnico que garantia a licença sanitária do local por mais um mês, porém naquele momento desconhecia a informação e por isso correu para que uma nova licença pudesse ser emitida. “O meu objetivo e o objetivo da coordenação da Casa Lar era de equilibrar a situação e renovar a licença sanitária de forma ágil, por isso entramos em contato com a empresa Insect para o serviço. Naquele momento não tínhamos conhecimento que a licitação da empresa era exclusiva para outros departamentos. Contudo, o serviço não foi realizado e, portanto, não foi pago. Assim, segundo a primeira-dama, não houve prejuízo ao município porque foi constatado que não havia mais necessidade do serviço”, concluiu a esposa do prefeito. Para a ex-diretora da vigilância, Simone Lucinda da Silva, também citada na ação, sua inocência será provada no processo. 
O acusado da empresa Insect, Anderson Euripedes Ferreira utilizou de seu advogado Edmar Calovi para se defender. “Meu cliente fora alvo de inúmeras cobranças do município de Wenceslau Braz para que fosse emitido o certificado que atestasse a dedetização e/ou serviços congêneres para “Casa Lar” do município, uma vez que necessitavam para obter a autorização da vigilância sanitária que validaria a continuidade do funcionamento da “Casa Lar”. Ocorre que por morosidade administrativa na emissão da ordem de serviços e/ou nota empenho, o serviço descrito no certificado estava agendado para data posterior à sua emissão. Cumpre esclarecer que não houve a realização do serviço, muito menos o recebimento pecuniário, pois, houve denúncia interna, logo, a realização do serviço foi impossibilitada”, declarou.
O advogado Calovi finalizou dizendo: “Meu cliente não agiu com dolo, apenas agiu por exigência administrativa, inclusive podendo incorrer em multa por descumprimento contratual. Tudo se provará nos autos”. A também citada, Léia da Silva Reis Guzzi, que já foi vereadora no município, preferiu não conceder entrevista, afirmando apenas que sua inocência será provada na esfera judicial. Já o engenheiro agrônomo, Thiago Takashi Terabe, não foi encontrado para comentar a denúncia.

MAIRINCKNEWS

quinta-feira, 18 de junho de 2020

IMPRENSA MUNDIAL REPERCUTE PRISÃO DE FABRÍCIO QUEIROZ EM RESIDÊNCIA DE ADVOGADO DA FAMÍLIA DE JAIR BOLSONARO

Publicações internacionais apontam incoerência entre discurso anti-corrupção de Bolsonaro e investigações contra seu filho, o senador Flávio Bolsonaro. A mídia internacional também destacou que a prisão ocorreu na residência do advogado tanto de Flávio como do próprio presidente brasileiro Jair bolsonaro. Além disso, esses respeitados e influentes veículos de comunicação internacional divulgaram, ainda, que os membros da família Bolsonaro possuem estreita ligação com as milícias no Rio. 
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Carlos Bolsonaro, Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro

A prisão de Fabrício de Queiroz, nesta quinta-feira (18), ganhou destaque em vários veículos de comunicação da imprensa internacional. Apesar das implicações diretas atingirem o senador Flávio Bolsonaro, acusado de lavagem de dinheiro e desvio de fundos públicos, veículos internacionais avaliaram que o desdobramento dessa importante investigação sobre corrupção será especialmente prejudicial para a imagem do presidente Jair Bolsonaro.
O jornal americano The New York Times chamou a prisão de Queiroz de “outro golpe indireto para um líder já em apuros”, referindo-se ao presidente. “Bolsonaro viu seus níveis de rejeição subirem conforme o número de mortos pelo coronavírus no Brasil, que chegou ao segundo mais alto do mundo - e após a renúncia de seu popular ministro da Justiça, Sergio Moro, que alegou tentativa de interferência política na Polícia Federal“, explica o Times. O texto também conta com a análise do professor de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Michael Mohallem, que diz que a imagem do presidente foi contaminada, já que Flávio não é apenas seu filho, mas também um político e seu conselheiro. “Sua imagem será ainda mais erodida”, disse.

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Prisão de Fabrício Queiroz
Flávio e o pai Jair Bolsonaro

A publicação britânica The Guardian seguiu a mesma linha. Disse que a prisão de Fabrício Queiroz é “mais um golpe prejudicial” ao presidente, destacando as outras investigações acerca de “aliados importantes pela disseminação ilegal de notícias falsas” – a chamada CPI das fake newsAlém disso, o Guardian também destacou que a investigação de Flávio Bolsonaro por corrupção prejudica a narrativa criada por seu pai na campanha eleitoral de 2018, construída justamente sobre a base do outsider contra a corrupção, “no estilo de "Donald Trump", o presidente dos Estados Unidos. “A prisão de Queiroz foi particularmente prejudicial para o populista de direita, que foi eleito em 2018 retratando-se como um intruso político no estilo Trump que luta para livrar o Brasil da corrupção”, afirma o texto. O jornal espanhol El País bateu na mesma tecla, descrevendo como o nome de Flávio começou a pipocar após um relatório do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou, no fim de 2018, transações no valor de 1,2 milhão de reais, “número que as autoridades consideraram incompatível com seu salário e trabalho”“O escândalo de Flávio Bolsonaro eclodiu depois que seu pai venceu a eleição com uma campanha na qual ele sinalizou a luta contra a corrupção e antes mesmo dele assumir o cargo”, publicou o El PaísA publicação francesa do jornal Le Figaro seguiu no mesmo tom, dizendo que “a luta contra a corrupção, um dos principais temas de sua campanha eleitoral em 2018”, entra em contradição com as acusações de peculato de salários de funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro. “Esta é uma investigação potencialmente desgastante e embaraçosa para Jair Bolsonaro”, diz o jornalAlém disso, o Figaro cita um tuíte de Flávio, em que o senador afirma estar tranquilo quanto aos acontecimentos do dia. No Twitter, o filho mais velho do líder brasileiro denunciou uma “perseguição política” com o objetivo de “chegar ao presidente”. Por fim, o La Nación, da Argentina, explicou o contexto da investigação de desvio de dinheiro no período em que Flávio foi legislador da Assembléia do Rio de Janeiro. O veículo deu destaque para a possível conexão entre a família Bolsonaro e o crime organizado no Rio de Janeiro, citando um pesquisador brasileiro que aponta Queiroz como peça chave para essa relação“Queiroz é o principal elo entre a família presidencial e as milícias do crime organizado no Rio de Janeiro. Sua prisão e o avanço de investigações em notícias falsas significam que o cerco da polícia está se aproximando de Bolsonaro e seus filhos”, ressaltou Mauricio Santoro - conceituado educador de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em entrevista ao periódico argentino.
Advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, que ainda não se pronunciou sobre o porquê de estar "blindando" Fabrício Queiroz em sua residência
Confira os detalhes da prisão de Fabrício Queiroz no link abaixo:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/06/18/fabricio-de-queiroz-e-preso.ghtml
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terça-feira, 9 de junho de 2020

ESTADOS E MUNICÍPIOS RECEBEM DA UNIÃO PRIMEIRA PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL A PARTIR DE HOJE

E é importante que as autoridades competentes, principalmente as que trabalham no Ministério Público, fiscalizem não somente esses recursos mas, também, outros repasses governamentais. Até porque se trata de dinheiro do contribuinte brasileiro e já há fortes indícios de que alguns políticos estão utilizando esses expressivos montantes para se autopromoverem e, até mesmo, para engordarem, ainda mais, suas contas bancárias. O pequeno município de Conselheiro Mairinck, no Norte do Paraná, vai receber hoje R$ 447.651,27, com direito a outras três parcelas e que serão repassadas nos meses de julho, agosto e setembro. Até o momento e, infelizmente, os gestores públicos do município de Conselheiro distribuíram para a população apenas máscaras caseiras, sacos de lixo e disponibilizaram no Hospital Anita Canet 4 leitossem UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para casos leves da covid-19. Além disso, constantemente, reforçam, através de carro de som e de um alto-falante, que foi instalado no terreno da residência de um vereador da base governista, para que a população fique em casa. O município mairinquense possui, segundo o último boletim da Secretaria da Saúde Estadual do Paraná, 8 casos confirmados por coronavírus. Fica dica do jornalismo do MAIRINCKNEWS: que tal distribuírem cestas básicas para a população desempregada e em estado de vulnerabilidade social com esse novo recurso da União? Afinal, ressalto, é um recurso oriundo dos tributos pagos através de toda sociedade brasileira. Portanto, não é dinheiro do presidente, dos governadores, dos deputados, dos senadores, dos vereadores e, tampouco, dos prefeitos. É dinheiro único e exclusivo da população brasileira. Uma população que necessita de respeito e não de enganação.
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Os estados e municípios recebem, nesta terça-feira (9), a primeira parcela do auxílio emergencial que, até setembro, irá repassar R$ 60 bilhões para compensar perdas de arrecadação e gastos extras com saúde por causa da pandemia do coronavírus. A primeira parcela, no total, é de R$ 15 bilhões. O Tesouro Nacional enviou um comunicado aos estados, Distrito Federal e a mais de 5,7 mil municípios na noite de ontem (8), informando que as ordens bancárias estavam sendo realizadas naquela data e os recursos estariam disponíveis nesta manhãAs próximas três parcelas já têm data para serem pagas: 13 de julho, 12 de agosto e 11 de setembro.
Apenas cinco municípios não receberam: Entre Rios (BA), São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), Indiaroba (SE), Lupércio (SP) e Álvaro de Carvalho (SP). Segundo fontes ouvidas pelo MAIRINCKNEWS, o repasse não ocorreu porque as cidades não responderam ao Tesouro ou informaram não abrir mão das ações judiciais contra a União relacionadas à crise da covid-19.
Aprovada pelo Congresso Nacional em 6 de maio, a ajuda foi sancionada pelo presidente da República em 28 de maio. Ela foi planejada para compensar perdas de arrecadação durante a pandemia e também o aumento de gastos com saúde.
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domingo, 7 de junho de 2020

TVs CATÓLICAS OFERECEM APOIO AO PRESIDENTE BOLSONARO EM TROCA DE VERBAS PÚBLICAS

Como não bastasse os milionários pastores evangélicos - que já são beneficiados pelo atual presidente, agora são os religiosos católicos. Na Bíblia não há nenhuma menção de que Jesus Cristo, em sua evangelização, procurou por ouro ou prata. Confira no link abaixo, segundo a  revista americana "Forbes", os pastores mais ricos do Brasil. O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus e que possui uma fortuna de R$ 300 milhões de reais, chegou a ameaçar a revista americana dizendo que iria processá-la. Contudo, desistiu. Ele teria que fazer a denúncia nos Estados Unidos, país sede da revista "Forbes", onde a justiça, além de rigorosa, não é de "poupar" líderes religiosos. Já a Igreja Católica, ao redor do mundo, teria um patrimônio estimado em U$$ 7 trilhões de dólares.
https://m.msnoticias.com.br/editorias/geral-ms-noticias/edir-macedo-e-o-pastor-mais-rico-do-pais-com-fortuna-avaliada-em-r-2/85358/
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Presidente Jair Bolsonaro

A queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro tem atraído propostas de alianças em troca de recursos públicos. Uma das mais tentadoras partiu de padres e leigos conservadores que controlam boa parte do sistema de emissoras católicas de rádio e TV ligados à ala opositora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dentro da Igreja, prometendo "mídia positiva" para ações do governo na pandemia do novo coronavírus. Pediram em contrapartida, porém, anúncios estatais e outorgas para expandir sua rede de comunicaçãoA proposta foi feita no dia 21 de maio, em videoconferência com a participação de Bolsonaro, sacerdotes, parlamentares e representantes de alguns dos maiores grupos católicos de comunicação, no Palácio do Planalto. A reunião foi pública e transmitida pelas redes sociais do Planalto e pela TV Brasil. Na "romaria virtual", o grupo solicitou acesso ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e, principalmente, à Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). Dona do quinto maior orçamento do Executivo, a Secom tem R$ 127,3 milhões em contratos com agências de publicidade. Bolsonaro prometeu tratar pessoalmente do assunto. Um dos pedidos mais explícitos foi feito pelo padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, ligada ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO)Silva afirmou que a emissora, há um ano no ar, passa por dificuldades e espera uma aproximação com a Secom para oferecer uma "pauta positiva das ações do governo" na pandemia da covid-19. "A nossa realidade é muito difícil e desafiante, porque trabalhamos com pequenas doações, com baixa comercialização. Dentro dessa dificuldade, estamos precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo", disse o padre. "Precisamos ter mais atenção para que esses microfones não sejam desligados, para que essas câmeras não se fechem."


Padre Welinton Silva / TV Pai Eterno

O padre e cantor Reginaldo Manzotti, da Associação Evangelizar é Preciso, com rádios e TV próprias, cobrou agilidade e ampliação das outorgas e destacou o contraponto que os católicos podem fazer para frear o atual desgaste na imagem de Bolsonaro e do governo. "Nós somos uma potência, queremos estar nos lares e ajudar a construir esse Brasil. E, mais do que nunca, o senhor sabe o peso que isso tem, quando se tem uma mídia negativa. E nós queremos estar juntos", disse Manzotti, dirigindo-se ao presidente da República. 



Padre Reginaldo Manzotti / TV Século 21

O empresário João Monteiro de Barros Neto, da Rede Vida, afirmou que "Bolsonaro é uma grande esperança". Declarou, ainda, que veículos católicos precisam ser "verdadeiramente prestigiados". Barros Neto pediu não apenas mais entrevistas, como também a participação do presidente em eventos promovidos por católicos. "A Rede Vida é a quarta maior rede de TV digital do País, mas, para que possamos crescer, precisamos ter mais investimentos", argumentou ele.
João Monteiro Neto/ Rede Vida

Emissoras de TV ligadas a grupos religiosos receberam no ano passado R$ 4,6 milhões em pagamentos da Secom por veiculação de comerciais institucionais e de utilidade pública. Os veículos católicos ficaram com R$ 2,1 milhões e os protestantes, com R$ 2,2 milhões. Em 2020, emissoras de TV católicas receberam, até agora, R$ 160 mil, enquanto as evangélicas, R$ 179 mil, de acordo com planilhas da Secom. O encontro virtual foi intermediado pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), com a Frente Parlamentar Católica. O deputado frequentava grupos de oração da Renovação Carismática Católica. Enciumado com o acesso da Frente Parlamentar Evangélica ao Planalto, o presidente da bancada católica, deputado Francisco Jr. (PSD-GO), pediu que o presidente promova, mensalmente, um café da manhã de conversa e oração com eles"Estamos um pouco enciumados. Nós somos a maioria e a maioria é que ganha eleição sempre", alegou Francisco Jr., para quem as pautas da bancada "têm a cara de Jair Bolsonaro." O deputado Diego Garcia (Podemos-PR) afirmou, por sua vez, que a bancada quer fortalecer o governo. "O senhor pode contar 100% nas matérias pertinentes em apoio ao governo", disse Garcia a Bolsonaro.
Já o deputado Eros Biondini (Pros-MG) afirmou que há "empresários católicos alinhados com o governo" interessados em investir no Brasil e defendeu a liberação de verbas para entidades filantrópicas do setor que mantêm unidades de saúde. A Rede Católica de Rádio possui oito geradoras que distribuem conteúdo para mais de mil emissoras e transmitem em cadeia para cerca de 430 delas. O sistema de TV também é expressivo. No Brasil, há nove emissoras católicas de TV, geradoras de conteúdo: Aparecida, Nazaré, Imaculada, Horizonte, Pai Eterno, Rede Vida, Canção Nova, Século 21 e Evangelizar - as três últimas ligadas a movimentos da Renovação Carismática Católica. Contudo, as três primeiras emissoras católicas citadas na reportagem (Aparecida, Nazaré e Imaculada), atendendo as recomendações da CNBB e da OMS não participaram da videoconferência. Ao contrário das demais, elas são a favor do isolamento social por causa da pandemia do coronavírus e contrárias a atos antidemocráticos, contrariando apoiadores e as ações e atitudes "sombrias" do próprio presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Já a Rede Vida, a maior delas, tem na grade programas de ícones do movimento, como O Terço Bizantino, do padre Marcelo Rossi, e o Rede Vida Sertaneja, do padre Periquito. Na videoconferência com Jair Bolsonaro, o padre João Henrique, da Aliança de Misericórdia, descreveu o presidente como alguém que enfrenta uma "batalha espiritual" que exige "armas espirituais". "A gente se identifica muito com as batalhas que o senhor está travando, somos muitos na Igreja Católica que oramos pelo senhor. Sentimos saudade do senhor. A Igreja Católica quer abraçar o seu filho e desejaria tê-lo mais próximo e mais atuante dentro da Igreja", insistiu.

Padre João Henrique / TV Aliança de Misericórdia

O flerte entre Bolsonaro e veículos de comunicação católicos simpáticos ao governo representa uma investida do Planalto na divisão latente na Igreja. De um lado, conservadores alinhados ao governo, principalmente aqueles ligados à Renovação Carismática Católica e, de outro, progressistas e críticos do bolsonarismo vinculados à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Alguns episódios recentes marcaram uma escalada no tensionamento. A presença constante do presidente em manifestações antidemocráticas e a posição dele contrária às recomendações sanitárias no combate à pandemia da covid-19 fizeram a CNBB elevar o tom contra o governo e dizer que Bolsonaro "ameaça a saúde" e perdeu "credibilidade" social. Entidades ligadas ao episcopado (Vaticano) chegaram a defender o impeachment do presidente. Lembrando que a igreja católica teria uma fortuna estimada em U$$ 7 trilhões de dólares. Padres identificados com os movimentos de leigos - (católicos praticante não ordenados) conservadores e carismáticos, por outro lado, se aproximaram do PlanaltoAs informações foram reveladas com exclusividade ontem pelo jornal "O Estado de São Paulo". Procurados pelo editor de jornalismo do MAIRINCKNEWS, os religiosos católicos citados na reportagem não quiseram se pronunciar.

"A Igreja Católica não faz barganha", diz nota de esclarecimento da CNBB

Em nota divulgada à imprensa pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações de caráter nacional que reúnem as TVs e rádios de inspiração católica do Brasil, informam que “não organizaram e, tampouco, tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares” como reportou, com exclusividade, o jornal "O Estado de São Paulo". As organizações informam também que “nem ao menos foram informadas sobre tal encontro”. O documento esclarece também que “as emissoras intituladas ‘de inspiração católica’ possuem naturezas diferentes. Algumas são geridas por associações e organizações religiosas, outra por grupo empresarial particular, enquanto outras estão juridicamente vinculadas a dioceses no Brasil. Elas seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais. Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”Sobre a reunião, as organizações que assinam a nota de esclarecimento, afirmam ter recebido com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. “A Igreja Católica não faz barganhas", principalmente com políticos. No entanto, a Igreja Católica sempre esteve e estará aberta ao diálogo e que estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos por vias democráticas, pautada pelos valores do Evangelho e nos valores republicanos, éticos e morais”, diz o texto.


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