Saída de Sergio Moro e Valeixo vai beneficiar, principalmente, parlamentares do 'centrão' investigados na Lava Jato e que estão na mira do STF (Superior Tribunal Federal). Sem falar nas supostas e contundentes provas da PF (Polícia Federal) ligando integrantes da família de Bolsonaro com a milícia do Rio.
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Ministro Sergio Moro
Um ano e três meses depois de assumir o Ministério da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) com alta popularidade e protagonismo nacional, o ministro da justiça Sergio Moro se torna mais um dos ministros que deixa o governo de Bolsonaro. Ontem, jornais como o Globo, Estadão, Valor Econômico e a Folha de S.Paulo já informavam que o ministro teria ameaçado pedir demissão caso o presidente trocasse o diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Valeixo, que era o braço direito de Moro no Ministério da Justiça, foi exonerado às 4h30 da manhã desta sexta-feira (24). Nos bastidores da política em Brasília há fortes indícios de que a exoneração de Valeixo e a demissão de Sergio Moro se deve às investigações da PF (Polícia Federal) que envolvem os atos inconstitucionais ocorridos no último domingo (19) e, sobretudo, dos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro, que ficou conhecido em todo o país como o "deputado da rachadinha" na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) - incluindo estreita ligação com a milícia do Rio, e de Carlos e Eduardo Bolsonaro, que também estariam no radar dessas investigações. Todos eles envolvidos com Fake News e organizações criminosas, realizadas até mesmo dentro do próprio Palácio do Planalto - no chamado "gabinete do ódio". Segundo fontes do MAIRINCKNEWS em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro estaria tentando, a todo custo, proteger seus filhos contra essas investidas do poder judiciário. Assim, a bandeira de um presidente honesto e contrário à corrupção cai por terra. Como consequência desse desatino do presidente, a Bolsa de Valores no Brasil deve cair e o dólar fechar em forte alta, contribuindo para o aumento no valor dos produtos da cesta básica, entre outros produtos da nossa vasta cadeia produtiva. Como se não bastasse, desde a demissão de Mandetta na semana passada, o número de mortes por Covid-19 (coronavírus) só vem aumentando no país. Fica a máxima para o presidente 'Jair Messias Bolsonaro': "Ninguém sustenta duas caras por muito tempo. Se a máscara não cair, Deus arranca."
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