sábado, 13 de outubro de 2012

Legislativo de Conselheiro Mairinck: Dinovan Viana (foto) conquista seu 2º mandato como vereador e será um dos representantes do povo até 2016

O casal Vanda e Dinovan Viana



Conselheiro Mairinck: Casado com Vanda Manoel e pai de um filho, Dinovan Viana e Silva (foto) conseguiu se reeleger com 144 votos e será um dos legisladores até 2016. Dinovan é filho de Teresinha de Sousa e do saudoso educador Ilson Viana e Silva, sobrinho de Silvino Rodrigues da Silva, avô deste jornalista . Além de Viana, foram eleitos: Alex da Saúde (PSC), Airtinho (PSD) , Nego (PSD), João Batista (PMDB) , Doneli (PV) , Roberto Braim (PDT), Zezinho do Neco (PR) e Clodoaldo Cirilo(PR). A grande surpresa, infelizmente, foi a não reeleição de Valdeci (PR) e Canário (PT), tendo em vista que já vinham trabalhando há mais de 4 anos  e contando com o apoio e experiência de respeitados políticos do município. Aos eleitos, que os mesmos façam um bom trabalho em prol da população local com muita ética e competência. 


O PAPEL DO VEREADOR



Cabe ao vereador mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo. Um dos pré-requisitos básicos da democracia é a existência de um Poder Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia é deficiente. No Brasil, apesar das leis falarem claramente em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito para que isso vire realidade. Lamentavelmente, as contradições começam a nível nacional e estadual, quando temos parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiéis aos interesses políticos e econômicos do Executivo. Em especial nas Câmaras Municipais, é vergonhoso. Prefeitos detêm a maioria dos vereadores os quais mantêm com um “empreguinho” para parentes, um benefício aqui, outro ali... e assim, o edil fica cada vez mais distante do verdadeiro papel do vereador, passando a ser apenas mais um  boneco de marionete. É muito comum ouvir: “vereador não serve para nada”. 
 Portanto, o vereador é o fiscal do dinheiro público.Vereador deve ser independente, atuante, polêmico, e deve sempre ter a coragem de concordar com o que considerar certo e discordar do que considerar que esteja errado. Deve agir com conhecimento e desarmado de ódios ou rancores.  É isso que a população deve observar e cobrar de seus representantes. Aliás, a população precisa frequentar as reuniões dos Legislativos Municipais, para saber como estão se comportando os “representantes do povo”.
 Também é válido lembrar que pela estrutura social brasileira, ao vereador é sempre cobrada a função de assistente social. Isso vem de longe. São os costumes “coronelísticos” que persistem, como herança política da República Velha. Infelizmente, devido à realidade de pobreza da maioria dos nossos municípios, ainda se pensa assim, o que torna desfigurada a ação política. Essa mentalidade tanto compromete o eleitor, vítima maior, por falta de educação política, quanto ao vereador, que não dispondo de condições materiais para solucionar os problemas do seu eleitorado, obriga-se ao cabresto do Prefeito. Mas, tanto no caso do eleitor como do vereador, predomina-se a escassez de educação política.   
Precisamos de vereadores atuantes, dispostos a romperem com os costumes persistentes de subserviência e vício. O vereador deve agir sem apego a benefícios pecuniários. Ele deve usar, com disposição, a prerrogativa de denunciar possíveis fraudes envolvendo dinheiro público, sobretudo pela tendência descentralizadora existente, pois recursos estão indo direto para as mãos dos Prefeitos.
Vereador consciente contribui efetivamente para o desenvolvimento humano do seu município, ajudando o povo a pensar e se organizar. Por jornalista Silvano Ribeiro

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