sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

POLÍCIA MATA SUSPEITOS DE ATAQUE TERRORISTA AO JORNAL FRANCÊS 'CHARLIE HEBDO'

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 Fotos/ Associated Press
Cherif e Said Kouachi, os dois irmãos suspeitos de liderarem o atentado contra o jornal satírico "Charlie Hebdo" foram mortos nesta sexta-feira (9) pela polícia dentro de um prédio comercial, onde tentaram se proteger em um galpão de uma gráfica. Após várias horas de negociações, suspense e informações desencontradas, as forças de segurança invadiram a gráfica, localizada na cidade de Dammartin-en-Goele - e colocaram um ponto final na vida dos homens acusados de colocar um país inteiro de luto. Durante a operação, jornalistas ouviram fortes explosões e disparos de armas de fogo e viram helicópteros pousando no teto do edifício. Ainda não se sabe se algum policial ficou ferido durante a invasão, mas o refém que estava em poder dos supostos terroristas foi libertado são e salvo. Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, nasceram na França e também tinham nacionalidade argelina. Eles retornaram recentemente do Oriente Médio, onde receberam treinamento de radicais islâmicos. O mais jovem, Cherif, já havia sido preso em 2008 e condenado a três anos de cadeia - dos quais 18 meses cumpridos na condicional - por pertencer a um grupo baseado em Paris que enviava combatentes extremistas ao Iraque.
Os dois irmãos seriam os atiradores que mataram 12 pessoas no ataque ao "Charlie Hebdo". O atentado contou ainda com a participação de um terceiro indivíduo, um jovem de 18 anos que já se entregou à polícia.

Paris

Simultaneamente à invasão ao prédio da gráfica, as forças de segurança da França irromperam no mercado judaico de Paris onde um homem mantinha vários reféns. O mesmo criminoso foi o responsável pela morte de uma policial na última quinta-feira (8). O autor do sequestro foi identificado como Amedy Coulibaly, de 32 anos, um conhecido jihadista que teria ligação com os irmãos Kouachi. Ele estava acompanhado de sua namorada, Hayat Boumeddiene (26), que está foragida. Em discurso em rede nacional, o presidente François Hollande confirmou que quatro reféns morreram durante o rapto. Além disso, pelo menos dois agentes das forças especiais ficaram feridos. Enquanto estava no mercado, o sequestrador ameaçou reagir se alguém atacasse Said e Cherif.

MAIRINCKNEWS

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